Minerva usará “pioneirismo” para zerar carbono até 2035
A Minerva Foods, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, se apoia em seu “pioneirismo” em medidas de sustentabilidade no setor e um investimento de R$1,5 bilhão para cumprir a meta de zerar a emissão líquida de carbono até 2035.
Minerva investirá em tecnologia e mudará matriz energética, segundo diretor
A companhia anunciou em abril o plano de se tornar “carbono zero” dentro de 14 anos. Taciano Custódio, diretor de Sustentabilidade da empresa, explicou em entrevista à TC Rádio nesta terça-feira, 8, que o frigorífico cumprirá o objetivo por meio de investimentos em tecnologia no ambiente de produção, na mudança da matriz energética e a eliminação total de fornecedores diretos ou indiretos que criam gado em áreas de preservação ambiental, indígenas ou desmatadas ilegalmente.
“A Minerva foi a primeira e única empresa do setor a monitorar 100% da cadeia de fornecedores diretos e hoje detém os melhores resultados de monitoramento da cadeia de suprimentos segundo dados oficiais”, disse Taciano Custódio.
Ele explicou que a companhia utiliza dados de órgãos oficiais como o INPE, Funai e ICMBio para, por meio de tecnologia de georreferenciamento, monitorar a cadeia de fornecimento. Segundo Taciano Custódio, a empresa já utiliza energia limpa em 100% de suas operações.
Empresa investirá em monitoramento do gado
A Minerva planeja investir R$1,5 bilhão para atingir o objetivo de zerar as emissões de gases estufa até 2035. O monitoramento do gado será o destino de grande parte dessa quantia, de acordo com o diretor de Relações com Investidores da companhia, Danilo Cabrera. Ele não descarta a possibilidade de, futuramente, a empresa buscar oportunidades no mercado para capturar benefícios em busca da meta.
A busca pela sustentabilidade vem sendo um assunto cada vez mais crucial para o setor de proteínas, transformando medidas voltadas ao Meio-Ambiente, Social e Governança, ESG na sigla em inglês, em uma verdadeira “obsessão”. Dentre as rivais da Minerva, a JBS planeja zerar suas emissões de gases estufa até 2040, enquanto a Marfrig deve anunciar sua meta até o início do ano que vem.
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