Future Carbon e Carbon Streaming se unem em operação inédita pela escala do mercado voluntário de carbono no Brasil
Um contrato inédito firmado com a empresa canadense Carbon Streaming Corporation adicionou um novo milestone em nossa trajetória de menos de um ano de existência.
Em uma operação emblemática, cedemos à Carbon Streaming 5% da nossa receita gerada pelo fluxo futuro de créditos de carbono de quatro projetos. Em troca, recebemos um aporte de US$ 3 milhões (cerca de R$15 milhões) para desenvolver quatro projetos de REDD+ que mantêm a Floresta Amazônica em pé nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
A Carbon Streaming investe capital por meio de acordos de streaming de créditos de carbono com desenvolvedores e proprietários de projetos para acelerar iniciativas de compensação de carbono que de outra forma poderiam não ser desenvolvidas. Muitos desses projetos incluem benefícios sociais e econômicos significativos, além de seu potencial de redução ou remoção de carbono.
Veículos importantes do nosso setor como a Capital Reset e o Um Só Planeta deram destaque à operação por não se tratar de dívida ou venda de ações, transações mais comuns ao mercado. A notícia chamou a atenção pois significa que um player está pagando antecipadamente pelos créditos de carbono que irá receber nos próximos 30 anos.
“É importante enfatizar que não se trata de uma operação de equity, nem de geração de dívida, bem como não envolve a compra de terras. Não estamos diluindo o capital da empresa. Isto representa uma pequena porcentagem da nossa receita de créditos de carbono, o que significa que ainda temos muito capital para alavancar e escalar projetos ao utilizar esse tipo de arquitetura financeira”, comemora Marina Cançado, co-CEO da Future Carbon.
Esse é um passo importante para nós que desde o início nos comprometemos em usar a sofisticação do mercado financeiro para escalar a geração de créditos de carbono no Brasil e colocar nosso país ainda mais na dianteira do desenvolvimento sustentável.
Monetizar a floresta em pé é vantajoso para a nossa economia, para a justiça climática e para a conservação da biodiversidade. “Esse incentivo significa que os projetos de REDD+ terão recursos suficientes para melhorar o monitoramento que reduz o desmatamento e, consequentemente, a perda da biodiversidade, além de proporcionar benefícios socioambientais para as comunidades ao entorno”, ressalta Marcelo Haddad, head da Future Carbon Forest.
Os créditos de carbono negociados na operação são certificados pela VERRA (ou estão em processo de certificação), um padrão que garante a integridade jurídica das reduções verificadas e os benefícios socioambientais citados acima.
Por fim, a transação também dá um pontapé inicial na Future Carbon International, braço internacional da Future Carbon Group. “Em menos de um ano, a Future Carbon Group tem mostrado sua presença nacional e visão global. Estamos realizando uma operação pioneira, atraindo o investimento intensivo e relevante do mercado estrangeiro, o que prova que o mundo acredita no potencial do Brasil e na nossa empresa”, completa Cançado.
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