Como nasceu a Mesa
2006 | O cenário no Brasil e no mundo era alarmante, com sucessivas divulgações sobre os impactos da produção pecuária na biodiversidade. Havia pressão internacional e nacional devido às taxas de desmatamento, que culminaram em uma moratória à compra de soja, primeiramente, e depois de carne.
2007 | Percebendo a importância de uma ação conjunta em cadeia, diferentes líderes do setor agropecuário, representantes da indústria, produtores e organizações civis decidiram se reunir para debater uma forma única e transparente de buscar padrões e práticas comuns a serem adotados pela cadeia produtiva pecuária.
Assim, nasceu a Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável
Cenário
no Brasil e no mundo
impactos da produção pecuária na biodiversidade
pressão internacional e nacional devido às taxas de desmatamento
Como se formou a Mesa
2009 | A associação foi constituída oficialmente, sob a primeira presidência de Ocimar de Camargo Villela.
Desde seu início, a opção foi por ser uma mesa-redonda de ideias para a produção justa.
Em nossa primeira formação, tínhamos 20 associados, das mesmas categorias que nos constituem até hoje, evidenciando a pluralidade da entidade.
2010 | Houve o primeiro levantamento de recursos para estruturar comissões, organizar seminários e participar de eventos internacionais sobre pecuária sustentável. No ano seguinte, foram pensados e definidos a forma de governança e os pilares estratégicos, mantidos até os dias de hoje. Com a base definida, caminhamos para o fortalecimento institucional, levantamento de recursos, projetos e planejamento para alinhar os interesses comuns.
Desde sua criação, a opção foi chamar a atenção e disseminar da forma mais ampla possível temas como:
práticas para a pecuária sustentável
manutenção da floresta em pé
integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)
pagamento por serviços ambientais prestados
balanço de carbono
Referência internacional
em pecuária sustentável
Nossa iniciativa brasileira estruturada incentivou a criação da Mesa-Redonda Global da Carne Bovina Sustentável (Global Roundtable for Sustainable Beef – GRSB), da qual somos membros ativos desde a fundação, em 2014.
Nosso exemplo também motivou iniciativas para fomentar a pecuária sustentável em países como Canadá, Estados Unidos, Colômbia, Uruguai, México, Austrália, Argentina, Paraguai, entre outros.
No âmbito internacional, fomos reconhecidos com o Certificado de Excelência em Sustentabilidade, na categoria Governança Corporativa, pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), em 2014.
Conferência das Nações Unidas | Paris
A partir de 2015, fomos a voz da pecuária sustentável na COP21, em Paris, e na maioria das conferências climáticas seguintes.
Entre os temas, falamos sobre:
- Redução de desmatamento no bioma amazônico
- Aumento de produtividade
- Redução da área ocupada por pastagens
- Código Florestal Brasileiro
Além de ideias, a Mesa Brasileira vai a campo
2013 | Com a ajuda de parceiros, selecionamos sete projetos em cinco estados brasileiros para trabalhar temas como:
• Gestão da propriedade rural
• Manejo de pastagens
• Apoio à assistência técnica qualificada
• Orientações para acesso ao crédito
Estimamos que o reflexo indireto dessa iniciativa atingiu outros 800 produtores em uma área de cerca de 800 mil hectares.
7 projetos
5 estados
800 produtores
800 mil hectares
Ampliação das Iniciativas
Também passamos a contar com um Manual de Práticas para a Pecuária Sustentável (MPPS), que compila tecnologias já praticadas nos diferentes sistemas de produção.
A partir de 2015, as iniciativas se ampliaram para identificar todas as ações da pecuária sustentável em andamento no Brasil. Foi quando o Mapa de Iniciativas (MIPS) deu seus primeiros passos, contando com cerca de 30 iniciativas em sua primeira varredura.
Em 2016, iniciamos um robusto projeto para que o produtor rural, de forma autônoma, pudesse avaliar seu nível de sustentabilidade. Começava o Guia de Indicadores para Pecuária Sustentável (GIPS). Uma plataforma digital para disseminar conhecimento, avaliar e mensurar critérios de sustentabilidade no setor.
A partir de 2018, intensificamos o engajamento para que a floresta se mantenha em pé, para que se busquem formas de remuneração pela conservação, como o crédito de carbono, além de incentivar a intensificação sustentável.
Dessa forma, o grupo se manteve coeso e motivado às práticas, convergindo as agendas particulares de cada associado.
O que fazemos hoje é a ampliação das ações de forma estruturada.